segunda-feira, 18 de junho de 2007

Doces Mentiras

Mentiras
Escorrem de seus lábios tão docemente
E invadem os meus olhos como quimera
Tantas palavras, tantas promessas
Que eu derramo de meus olhos agora
E me prometo nunca mais...
Outra mentira!
Nos meus olhos eu guardo as lembranças
Das palavras que me foram ditas
E que não querem ir embora
Porque eu estou enfeitiçada
Com suas doces mentiras
Tantos sonhos, tanta espera
Que se resumem a nada
Mas que me tomam a mente
Com esperados amanhãs
Que nunca virão.
Suas palavras ainda ecoam
No fundo da minha alma
E nada me faz mais triste agora
Do que saber que sonhar é tudo o que me resta
E que você é apenas
A minha doce mentira!

Priscila de Athaides – 03/11/03

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