segunda-feira, 9 de julho de 2007

Scrivimi

Scrivimi
Quando il vento avra' spogliato gli alberi
Gli altri sono andati al cinema
Ma tu vuoi restare solo
Poca voglia di parlare allora
Scrivimi
Servira' a sentirti meno fragile
Quando nella gente troverai
Solamente indifferenza
Tu non ti dimenticare mai di me

E se non avrai da dire
Niente di particolare
Non ti devi preoccupare
Io sapro' capire
A me basta di sapere
Che mi pensi anche un minuto
Perché io so accontentarmi
Anche di un semplice saluto
Ci vuole poco
Per sentirsi piu' vicini
Scrivimi
Quando il cielo sembrera' piu' limpido
Le giornate ormai si allungano
Ma tu non aspettar la sera
Se hai voglia di cantare
Scrivimi
Anche quando penserai
Che ti sei innamorato

Tu non ti dimenticare mai di me

E se non sai come dire
Se non trovi le parole
Non ti devi preoccupare
Io sapro' capire
A me basta di sapere
Che mi pensi anche un minuto
Perché io so accontentarmi
Anche di un semplice saluto
Ci vuole poco
Per sentirsi piu' vicini
Scrivimi

Anche quando penserai
Che ti sei innamorato
Tu scrivimi

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Geração Perdida

Eu te vejo abraçar idéias obscuras

Seguir caminhos tortuosos

Eu te vejo abrir mão dos teus sonhos

Viver cada dia sem ver além...

Somos uma geração perdida

Desiludidos de qualquer coisa que o futuro parece oferecer

Estamos mergulhados em nosso próprio mundo

Buscando saídas ácidas

Sonhos efêmeros

Estamos andando para lugar nenhum...

Eu te vejo respirar profundamente

E cada vez que respiramos sentimos

Que tudo está se acabando

Cada dia as paredes do nosso mundo range

E aos poucos são derrubadas

E nos encolhemos em qualquer lugar escuro

Procurando tampar os nossos olhos para o que quer nos alcançar

E então somos apresentados ao mundo real

Que exige de nós o que não temos

O que não somos...

Eu te vejo desabar

E eu desabo na minha impotência

Eu quero te pegar pelas mãos e te guiar

Mas o meu próprio mundo está perdido

Tão perdido quanto o seu

E eu apenas observo calada

As coisas perderem controle

Porque somos uma geração perdida

Incapazes de ver além da madrugada

Que vai embora

E já não vemos mais nada...

Priscila de Athaides – 04/0707

Falsos Diamantes

Hoje é mais um daqueles dias

Em que somos novamente zumbis

Procurando simular aos tolos

Tão repletos de sarcasmo e mentiras

Adíamos por mais um dia quem somos

E descobrimos que pouco somos ao final do dia.

Se a tristeza tivesse endereço

Seria os nossos sorrisos

Que escondem apenas mentiras

Carregados como verdades

E que às vezes nos choca com a realidade

Apática e humilhante do dia-a-dia...

Se os tolos olhassem através de nossos olhos

Veriam que eles brilham como falsos diamantes

Tão belos e sem valor

Porque tudo o que alcançamos se desmancha

Ao cair de mais um dia

E ainda assim sorrimos ao pouco que nos resta:

Esse cinzento amanhecer

Seguido de mais um velho dia

Como se fossemos tocados

Pelos ventos da melancolia...

Priscila de Athaides – 01/09/04