segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amores passados

Droga de amores passados,

Terminam entre tremores vermelhos,

Com notas agudas de ódio e águas salgadas.

Droga de nostalgia,

Processos eternos,

Ciclos viciosos,

Que insistem em te arrancar do chão

Em momentos de tédio e paz.

Droga de tempo perdido,

Acreditar que tudo dará certo

Pra ser apenas memórias perdidas.

Talvez o tempo não cure certas feridas,

E essas permaneçam em nossos corpos como drogas,

Viciando, corrompendo e tirando tudo do lugar.*

Priscila de Athaídes – 08/02/2010

*Com a colaboração da Dianna Montenegro.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Adeus

Adeus, querido

O tempo da colheita acabou...

A gente quer dar vazão aos sentidos

Quando o sangue estoura nas veias,

Mas apreciamos o silêncio

Nos cercando de ausências.

Ninguém atravessa barreiras

Com medo de se misturar,

Só resta não sentir,

Talvez o tempo nos devolva as palavras.

Priscila de Athaides – 27/01/2010