O tempo nos carrega ao léu
Em fractais que se dissipam com cadência
O passado é um borrão mental
Fantasiado de confusa presença
O ar espalha em nossos pulmões veneno
Carregado em nosso sangue contaminado
Que nos estraga a mente em laços
De um pretérito que se torna plácido
E se a mão alcança o céu azul-índigo
Em nossas veias escorrem-se eras
Hoje os sonhos que correm em nossos olhos
São migalhas que nos direcionam em esmeras
Enraizamo-nos em momentos perdidos
Tentando nutrir nossos fundamentos
E das nossas raízes sugamos memórias
Que nos aterram em frágeis lamentos
Priscila de Athaides – 03/11/2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário