O sangue que corre a mente
Esse sangue acabou
O pulso esta aberto
A esperança alguem me tirou
O sangue que corre em minhas mãos
Esse sangue negro, esse sangue sujo
Jorra como um rio
Esse sangue frio, esse sangue mudo
O sangue que me corrompe
Em culpa e solidão
Um dia esse sangue corria
Como vida, como ilusão
Esse sangue corria
Fluido vital, puro calor
Agora esse sangue corre
Sem vida, apenas dor
A sede que está na boca
Tão desesperadora
Não há agua que a acabe
Não há agua que a vida devolva
O oxigenio me falta
Me falta a respiração
Me falta a cor da pele
Me falta um coração
Esses braços que me seguram
Esses braços eu desprezo
Não há lagrimas nesse mundo
Que faça o meu regresso
Esses braços que me seguram
Esses braços não me entendiam
Agora é tarde, Adeus
Acabei com a minha vida
28/11/2002
domingo, 30 de agosto de 2015
Me negando
Eu sorri quando eu quis chorar
Disse sim quando quis dizer não
Evitei quando não quis evitar
Neguei o que queria o meu coração
Aceitei todos os nãos que recebi
Tentei não arder de paixão
Caminhei sem saber pra onde ir
Joguei fora toda a minha ilusão
Mas eu não quero me perder
Negando aquilo que eu sou
Não quero esquecer
Os sonhos que digo que acabou
Eu chorei escondida até de mim
E fui eu que aceitei a solidão
Evitei amar tanto assim
Ferindo no final meu coração
Eu disse o que me ensinaram dizer
E calada eu aceitei todos os nãos
Quando eu pude me ter
Me deixei escapar por minhas mãos
E eu tive que esconder
Todo o amor que há em mim
E aqueles que não podem me entender
Não sabem como é estar aqui
Priscila de Athaides – 10/10/02
Disse sim quando quis dizer não
Evitei quando não quis evitar
Neguei o que queria o meu coração
Aceitei todos os nãos que recebi
Tentei não arder de paixão
Caminhei sem saber pra onde ir
Joguei fora toda a minha ilusão
Mas eu não quero me perder
Negando aquilo que eu sou
Não quero esquecer
Os sonhos que digo que acabou
Eu chorei escondida até de mim
E fui eu que aceitei a solidão
Evitei amar tanto assim
Ferindo no final meu coração
Eu disse o que me ensinaram dizer
E calada eu aceitei todos os nãos
Quando eu pude me ter
Me deixei escapar por minhas mãos
E eu tive que esconder
Todo o amor que há em mim
E aqueles que não podem me entender
Não sabem como é estar aqui
Priscila de Athaides – 10/10/02
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