terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A Mulher Canela


As luzes ascendem

A mulher canela

De olhos negros

Flameja amor dos lábios

Enquanto o cheiro da bebida quente

De chocolate cremoso

Derrete-se na fumaça das cinzas

De tempos afundados pelas horas

Passado perdido na memória

De auroras preenchidas por outro começo...

Dance senhora, dance!

Como a serpente emplumada

Em seu ritual divino

Movido a cacau

Os deuses estão soprando milagres

Em seu ventre enlouquecido

Enquanto o chocolate derrete na boca

O sabor adocicado de prazer e de culpa

O cheiro aromatizante que invade a mente

A mulher canela que me abraça

Em sua dança proibida...

Priscila de Athaides – 07/12/2007

Um comentário:

Anônimo disse...

Chocolate, canela, dança...

Tudo influência recente, huh?

Temos que marcar a proxima sessão!