Lilith - Jhon Collier (1892)
Sofia arrasta os seus pés
Na marrom terra macia
Acanela-lhe a pele, o sol,
Enquanto caminha Sofia
Coroada de rosas vermelhas
Despetala-se Sofia
A sua pele o sol ilumina
Pálida pele, claro o dia
Ao seu redor circula a serpente
Dizendo o que não devia
Sobe-lhe as pernas, acaricia-lhe as coxas
Sussurrando palavras proibidas
E eis que encontra a chave
De todas as suas dúvidas perdidas
Na árvore que a coruja repousa
O segredo de toda a vida
E então, maior do que Adão,
Fez-se Sofia
Que, além do paraíso,
Cria o seu Éden de sabedoria
Priscila de Athaides – 28/09/2007
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