Os dias passam por mim
Como correntes d’água
Levando tudo de bom
E deixando nada...
Sinto que morro a cada dia
E cada dia sou menos eu
Me sinto invadida
Por um mar de nostalgia
Sinto falta do que nunca fui
E do que passou
Não estou presente em mim
Eu reergo barreiras
E me escondo na tristeza
E o amanhã é tão incerto
Morre em mim
Sei apenas que passarei
E chegarei ao fim...
Priscila de Athaides – 31/07/2003
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