Dançam os espectros prateados
Nas profundas catacumbas mudas
Cantam para a sagrada lua avermelhada
Trenodia para os que jazem
Em fria terra sagrada
Transformados em pó esquecidos
Enquanto madruga aos olhos dos que respiram
O venenoso oxigênio necessário.
E aqueles que descansam
Ao som do mórbido réquiem
Das sombrias almas penadas
Despertam com os seus brancos olhos Romerianos
Ao sino preciso das 3:00 matinal
Entre os túmulos maculados
Pela essência divina e cruel
Dos demônios enraivecidos.
E cavam a podre terra
Com as suas mãos putrificadas
Guiadas pela terrível fome eterna
De tripas e vísceras
De músculos e ossos
De sangue e de carne macia
Dos que ainda permanecem em vida
Nessa vazia rotina estática.
Caminham a passos lentos
Forçando as suas juntas enrijecidas
Por longas horas entorpecidas
Pelo amargo veneno da morte
Com as suas caras inexpressíveis
De uma maldição Lugosiana
Na efervescente noite vermelha
De puro horror apocalíptico.
Priscila de Athaides – 12/11/2007
Um comentário:
Weeeee
que perfeito isso
E a sua cara também
Te vejo na seção de filmes!
=*
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