sábado, 24 de novembro de 2007

Celulose

Palavras são sussurradas ao vento

Códigos indecifráveis

Segredos incontáveis

Incompreensivelmente simples

Aos que caminham sem rumo

Pelos já traçados passos vazios...

Palavras que cantam as suas melodias

Acordando o mundo que alvorece

Jorrando em folhas brancas

Sorrisos e lágrimas

Esperanças e desilusões

Rimas ricas, versos pobres,

De amor e de dor

De pensamentos tolos

Nostálgicos

De reflexões

Desenhando o mundo

Em linhas invisíveis

Vivas, nesse mundo que as desprezam,

Esse mundo surdo, esse mundo cego,

Que raia dia após dia

Num ciclo infinito

Sem notar a sua existência

Como as árvores que permanecem...

Sem fim...


Priscila de Athaides - 11/10/2007

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