Os joelhos partem-se ao caminhar
É pesado continuar
Guiar-se pela brisa,
O sopro divino de auroras perdidas,
Torna-se difícil de sustentar.
E os cordeiros perdidos
Caem de precipícios
Enquanto as respostas de outrora,
Aquelas que já não viviam mais,
Parecem retornar
Como a fortuna maldita
De respostas que se completam
Sobre a luz do luar.
Os caminhos retornam
Como o infinito círculo,
O passado desfigura o presente,
Enquanto os olhares ocos
Da fé irracional
Enxerga o mundo por sombras
E partem-se fragmentados
Por conhecimentos alterados
De passado oceânico
E sabedoria vulgar.
Priscila de Athaides – 26/04/2008
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