As luzes ascendem
A mulher canela
De olhos negros
Flameja amor dos lábios
Enquanto o cheiro da bebida quente
De chocolate cremoso
Derrete-se na fumaça das cinzas
De tempos afundados pelas horas
Passado perdido na memória
De auroras preenchidas por outro começo...
Dance senhora, dance!
Como a serpente emplumada
Em seu ritual divino
Movido a cacau
Os deuses estão soprando milagres
Em seu ventre enlouquecido
Enquanto o chocolate derrete na boca
O sabor adocicado de prazer e de culpa
O cheiro aromatizante que invade a mente
A mulher canela que me abraça
Em sua dança proibida...
Priscila de Athaides – 07/12/2007
Um comentário:
Chocolate, canela, dança...
Tudo influência recente, huh?
Temos que marcar a proxima sessão!
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