Nasce o sol por trás dos picos gêmeos
Nasce para os que não dormem mais
Dançando o ritual da senhora da noite
Dizem ser a mãe da terra
Falam que o seu cheiro corre no ar
Excitando os homens
Enchendo o ventre das mulheres de vida...
E os picos é a sua morada
O monte Olímpio da senhora antiga
Na memória dos homens etéreos,
Aqueles que ainda respiram
O ar leve da senhora da vida
Perdida nos velhos picos...
E os picos gêmeos parecem dançar
Ao brilho do sol que queima
Dizem ser a mãe da terra
Soando o seu cantar diurno
Enquanto Apollo atira os seus raios
Na mente dos homens terrestres
As palavras de Sofia adormecida
Por trás do véu da vida...
E nasce a vida em meio às palavras
Da senhora esquecida
Que renasce engrandecida
Nos picos gêmeos
No sol que brilha
No vento que sopra
Palavras da formosa Sofia.
Priscila de Athaides – 04/12/2007
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