segunda-feira, 14 de julho de 2014

Poema sem nome



Serpenteiam rosas em meu jazz
As lembranças me entojam sem viés
A monotonia me alcança sem cor
E mergulho em tristeza pra rimar com dor

Se eu fosse passarinho me arriscaria a cantar
Só que o tempo me alcança e não posso esperar
Talvez os oceanos me dariam um rumo
Mas ao prender as lágrimas em silêncio eu sumo

São gigantes os sonhos que me cercam
E como os moais eles nunca despertam
Distante de todos me perco em mim
Buscando respostas de onde eu vim

Saudade é apenas uma palavra perdida
Um link desconexo que me transporta vida
Os sentimentos são palavras tecnológicas
Me ensinando que não existem mais lógicas

Priscila de Athaides - 13/07/2012

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