Me engane com os seus olhos iludidos
Loucos, tão perdidos em si
O mundo ao seu redor nunca é o bastante
E as estrelas nunca serão o suficiente
Quem é você desse lado do espelho?
E quem sobrará se eu quebrá-lo?
Suas palavras estão tão perdidas
Que o seu silêncio fala por elas
Quem é você em você mesmo
Esmagado em suas próprias mentiras?
O que você vê quando se vê
Além daquele refletido no espelho?
Fragmentos do que você é
Fragmentos do que foi inventado
Você é as suas mentiras
Trapaceando você mesmo.
Priscila de Athaides – 14/10/03
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